omnia vincit amor
Agostino Carracci (1557-1602)-"omnia vincit amor"-oil on copper
omnia vincit amor
É brisa, é eco, raiz, lamento,
e no entanto não chora nem ecoa,
antes ruge e troa tão pungente,
tão indefinido, quão incerto e transparente,
que não é chuva, nem é fogo nem é vento,
é antes e tão-somente, uma furtiva lágrima,
um sentir de poeta, um reflexo de luz intenso,
tão demorado, tão oculto e tão dolente,
e é de tal forma e de tal sorte tão premente,
que ressoando clandestino pelo peito,
sentindo-se, contudo não se sente,
e ardendo, todavia não se extingue.
e no entanto não chora nem ecoa,
antes ruge e troa tão pungente,
tão indefinido, quão incerto e transparente,
que não é chuva, nem é fogo nem é vento,
é antes e tão-somente, uma furtiva lágrima,
um sentir de poeta, um reflexo de luz intenso,
tão demorado, tão oculto e tão dolente,
e é de tal forma e de tal sorte tão premente,
que ressoando clandestino pelo peito,
sentindo-se, contudo não se sente,
e ardendo, todavia não se extingue.
4 Comments:
Olá cisne. Sabes que adoro esta música? Vim trazer-te o meu late goodby. Tens aí em baixo um poema lindo...
Que agradável surpresa teres aberto os comentários!
Apesar de não ter palavras para comentar este poema...
Beijinho e votos de uma óptima semana
obrigada....
diria o mesmo....
aliás _____________digo!!!!!!!!!!!!
____________________abraço.
(piano)
Es algo que está ahí:
No se ve pero se siente
No tiene voz pero grita
No es mortal pero muere
No llora pero sus lágrimas empapan
Bello, bello, bello.
Un abrazo de agua.
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