CHANSON D'AUTOMNE

Les sanglots longs
Des violons
De l'automne
Blessent mon coeur
D'une langueur
Monotone.

Tout suffocant
Et blême, quand
Sonne l'heure,
Je me souviens
Des jours anciens
Et je pleure.

Et je m'en vais
Au vent mauvais
Qui m'emporte

Deçà, delà,
Pareil à la
Feuille morte.

Paul Verlaine
CASTELOS DE VENTO: omnia vincit amor

domingo

omnia vincit amor


Agostino Carracci (1557-1602)-"omnia vincit amor"-oil on copper

omnia vincit amor

É brisa, é eco, raiz, lamento,
e no entanto não chora nem ecoa,
antes ruge e troa tão pungente,
tão indefinido, quão incerto e transparente,
que não é chuva, nem é fogo nem é vento,
é antes e tão-somente, uma furtiva lágrima,
um sentir de poeta, um reflexo de luz intenso,
tão demorado, tão oculto e tão dolente,
e é de tal forma e de tal sorte tão premente,
que ressoando clandestino pelo peito,
sentindo-se, contudo não se sente,
e ardendo, todavia não se extingue.

4 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Olá cisne. Sabes que adoro esta música? Vim trazer-te o meu late goodby. Tens aí em baixo um poema lindo...

12:31 da manhã, junho 18, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Que agradável surpresa teres aberto os comentários!

Apesar de não ter palavras para comentar este poema...

Beijinho e votos de uma óptima semana

1:53 da tarde, junho 18, 2007  
Anonymous Anónimo said...

obrigada....




diria o mesmo....

aliás _____________digo!!!!!!!!!!!!



____________________abraço.





(piano)

6:15 da tarde, junho 18, 2007  
Blogger Concha Pelayo/ AICA (de la Asociación Internacional de Críticos de Arte) said...

Es algo que está ahí:
No se ve pero se siente
No tiene voz pero grita
No es mortal pero muere
No llora pero sus lágrimas empapan


Bello, bello, bello.

Un abrazo de agua.

11:38 da tarde, junho 18, 2007  

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