CHANSON D'AUTOMNE

Les sanglots longs
Des violons
De l'automne
Blessent mon coeur
D'une langueur
Monotone.

Tout suffocant
Et blême, quand
Sonne l'heure,
Je me souviens
Des jours anciens
Et je pleure.

Et je m'en vais
Au vent mauvais
Qui m'emporte

Deçà, delà,
Pareil à la
Feuille morte.

Paul Verlaine
CASTELOS DE VENTO: solstício de verão

domingo

solstício de verão



solstício de verão

na linha azul do horizonte infindo,
repartido entre a luz da manhã clara
e a brumosa sombra que a noite lavra,
levanta-se, na geometria das trevas e dos dias,
o solstício do tempo e da palavra.

numa inundação de luz,
é esse o momento exacto e estático
em que o astro-rei mais se afasta do equador.
a noite escura serei.
tu, o dia redentor.

3 Comments:

Blogger Concha Pelayo/ AICA (de la Asociación Internacional de Críticos de Arte) said...

SERÁ ASÍ

POR LOS SIGLOS DE LOS SIGLOS.

FELIZ VERANO AMIGO.

3:40 da manhã, junho 24, 2007  
Blogger isabel mendes ferreira said...

Somos assim silêncio, canto, instante, lamentos...

Beijo.

____________//Zénite said________!

e eu subscrevo.


agradecendo.



beijo. Z.

7:23 da tarde, junho 24, 2007  
Blogger Amélia said...

Um belo modo de saudar o solstício! Gosto do blogue, amigo.

12:15 da manhã, junho 29, 2007  

Enviar um comentário

<< Home

. .