Inforscravos
Inforscravos
recordarás os rostos macerados no cilício das horas
vergados sobre os chips de silício no silêncio escravo.
recordarás os jovens ungidos de silicon valley
silentes morfeus do teu sonho alado
e deles receberás o teu passaporte de cidadão global.
vergados sobre os chips de silício no silêncio escravo.
recordarás os jovens ungidos de silicon valley
silentes morfeus do teu sonho alado
e deles receberás o teu passaporte de cidadão global.
(Zénite, in Fulgor da Língua – Coimbra Capital da Cultura 2003)
8 Comments:
___________________
___________________.
tentarei.
trazer as teclas...
nuas. puras.
Z.
muito e muito obrigada!!!!!!!!!
beijo!
lindo. o teu poema no Piano.
__________________________.
Bonito blog. Obrigada pela visita e pela poesia, aqui e lá.
"Passaporte de cidadão global..." A reflectir... Interessante esta ideia, assim como a da poesia a várias vozes.
Crees que pasaremos a la historia como ciudadanos globales?
Tu texto me ha hecho cavilar.
Mucho.
Gracias por tus exquisitas palabras.
Un abrazo.
incisivo o poema! :)
e, como já foi dito, interessante o projecto a várias vozes.
a.bala.rás
ou
o sabor destilado das
palavras
...
beijO
E algum dia se esquecerão esses rostos?!
"Não há raças, há seres
Não há religiões, há crenças
Há fome, muita fome
Há doenças imensas
Sem nome
Não há seres, não há raças
Não há crenças nem religiões
Há fome, muita fome
Há doenças imensas
Sem nome
Há tantos seres de todas as raças
Cheios de fome
Armas imensas sem nome
Doenças e tantas desgraças
Com nome"
(Poema de João Sevivas)
Que aqui deixo, com um abraço, porque todos temos um ROSTO... mesmo aqueles que o escondem...
Agradeço todos os comentários aqui formulados.
Zénite (Luís M.)
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