CHANSON D'AUTOMNE

Les sanglots longs
Des violons
De l'automne
Blessent mon coeur
D'une langueur
Monotone.

Tout suffocant
Et blême, quand
Sonne l'heure,
Je me souviens
Des jours anciens
Et je pleure.

Et je m'en vais
Au vent mauvais
Qui m'emporte

Deçà, delà,
Pareil à la
Feuille morte.

Paul Verlaine
CASTELOS DE VENTO: Inforscravos

quinta-feira

Inforscravos




Inforscravos

recordarás os rostos macerados no cilício das horas
vergados sobre os chips de silício no silêncio escravo.
recordarás os jovens ungidos de silicon valley
silentes morfeus do teu sonho alado
e deles receberás o teu passaporte de cidadão global.


(Zénite, in Fulgor da Língua – Coimbra Capital da Cultura 2003)

8 Comments:

Blogger isabel mendes ferreira said...

___________________
___________________.


tentarei.




trazer as teclas...

nuas. puras.



Z.

muito e muito obrigada!!!!!!!!!



beijo!

2:28 da tarde, junho 28, 2007  
Blogger isabel mendes ferreira said...

lindo. o teu poema no Piano.

__________________________.

2:29 da tarde, junho 28, 2007  
Blogger Ana Paula Sena said...

Bonito blog. Obrigada pela visita e pela poesia, aqui e lá.
"Passaporte de cidadão global..." A reflectir... Interessante esta ideia, assim como a da poesia a várias vozes.

2:43 da manhã, junho 29, 2007  
Blogger Concha Pelayo/ AICA (de la Asociación Internacional de Críticos de Arte) said...

Crees que pasaremos a la historia como ciudadanos globales?

Tu texto me ha hecho cavilar.

Mucho.

Gracias por tus exquisitas palabras.

Un abrazo.

2:51 da manhã, junho 29, 2007  
Blogger © Maria Manuel said...

incisivo o poema! :)

e, como já foi dito, interessante o projecto a várias vozes.

9:49 da manhã, junho 29, 2007  
Blogger un dress said...

a.bala.rás


ou

o sabor destilado das

palavras


...



beijO

4:22 da tarde, junho 29, 2007  
Blogger Rosa Brava said...

E algum dia se esquecerão esses rostos?!


"Não há raças, há seres
Não há religiões, há crenças
Há fome, muita fome
Há doenças imensas
Sem nome

Não há seres, não há raças
Não há crenças nem religiões
Há fome, muita fome
Há doenças imensas
Sem nome

Há tantos seres de todas as raças
Cheios de fome
Armas imensas sem nome
Doenças e tantas desgraças
Com nome"

(Poema de João Sevivas)


Que aqui deixo, com um abraço, porque todos temos um ROSTO... mesmo aqueles que o escondem...

2:26 da tarde, julho 01, 2007  
Anonymous Luís M. said...

Agradeço todos os comentários aqui formulados.

Zénite (Luís M.)

3:47 da tarde, fevereiro 09, 2019  

Enviar um comentário

<< Home

. .