CHANSON D'AUTOMNE

Les sanglots longs
Des violons
De l'automne
Blessent mon coeur
D'une langueur
Monotone.

Tout suffocant
Et blême, quand
Sonne l'heure,
Je me souviens
Des jours anciens
Et je pleure.

Et je m'en vais
Au vent mauvais
Qui m'emporte

Deçà, delà,
Pareil à la
Feuille morte.

Paul Verlaine
CASTELOS DE VENTO

quinta-feira

"Gülümcan" (desconheço o nome do compositor (turco),
bem como os nomes dos intérpretes).

estou deitado sobre a liquidez da tarde. sem pausas. um feixe de luz incide sobre as colinas e a verdejante várzea, aquém do delta. silencioso e trémulo sob o trigal dos dias, sou a raiz sobressaindo dos lábios secos da terra. descalço, elevo-me na vertical, até ao zénite, e regresso, suspendendo-me das teias labirínticas do véspero. tacteio o chão. é longo e nu o abraço libertador que me prende. um olhar quente e generoso é mais que suficiente nesta caminhada. amor e submissão na prece consentida. um mergulho de respiração e pétalas sobre a planura. nada é mais real e imutável que a tez macia do desejo. existe a probabilidade de as coisas improváveis acontecerem. disse-o aristóteles na sua poética. e eu creio firmemente em aristóteles. a verdade da minha imaginação é a minha única realidade. sei que é este o caminho. e mais nenhum.

1 Comments:

Blogger un dress said...

não há verdade...

cada um a sUa.






abraÇo. bOm tempO...............

9:41 da manhã, outubro 13, 2007  

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