CHANSON D'AUTOMNE

Les sanglots longs
Des violons
De l'automne
Blessent mon coeur
D'une langueur
Monotone.

Tout suffocant
Et blême, quand
Sonne l'heure,
Je me souviens
Des jours anciens
Et je pleure.

Et je m'en vais
Au vent mauvais
Qui m'emporte

Deçà, delà,
Pareil à la
Feuille morte.

Paul Verlaine
CASTELOS DE VENTO: do amor como jogo e arte

terça-feira

do amor como jogo e arte



Manuel de Falla, El amor brujo -
Danza del fuego fatuo (1915) - Paco de Lucía (guitarra).




do amor como jogo e arte


o amor é um jogo de regras mil e todavia
sem regras e apesar disso quiçá ainda por tal
não só é jogo é arte é mistério e fantasia
de poeta que o sonha luz imortal
ou de joalheiro que lavra e cinzela em metal fundente
as jóias em linhas mestras ainda e tanto em espiral
que por vezes cedo antes ou depois se quebram
quando se parte um elo da corrente

o amor é semente guiada pelo vento
que busca a água algures além na fonte
longe ou perto acima abaixo ou ali defronte
e desabrocha em flor aqui e alhures ali no monte
sobretudo e sobremodo eternamente

o amor vive de beijos e é de abraços tão carente
que bem ou mal melhor ou pior
ainda e tanto como outrora antigamente
se alimenta de si próprio e é das palavras tão sedento
que é tudo na vida e muito mais tal e qual provavelmente
que tantas vezes quão demasiadas porventura
não somente é paz e encantamento
como é fonte de pranto e amargura

6 Comments:

Blogger Concha Pelayo/ AICA (de la Asociación Internacional de Críticos de Arte) said...

Tú eres cauce
y yo soy agua
-somos río-
agua sin bridas
y en tropel,
a merced del capricho
de tu lecho voy:
izándome en el aire
abofeteando orillas
incustrándome
en ocultas pozas
que creaste.

Y así
voy
bogo
titubeo o
permanezco
mientras
no se abra
la consistencia
de tu fuerza
y yo
me pierda en ella.

Este poema lo concebí esta misma mañana viajando desde Salamanca hasta Zamora.

El AMOR se cuantifica en amores infinitos. Cada cual lo vive a su manera y le da nombre y lo define.

Por favor, díme exactamente dónde encuentro la pregunta que me hacías. Ando un poco despistada.

Será un placer responderte.

Un abrazo amigo.

2:52 da tarde, julho 05, 2007  
Blogger Concha Pelayo/ AICA (de la Asociación Internacional de Críticos de Arte) said...

L1,U8Í3S

Perdóname amigo.

¿Qué significa?

¿Tal vez se refiera a Lucas, el profeta?

Insisto. Estoy muy despistada y no sé a lo que te refieres, pero he de decirte que tienes una gran habilidad para descifrar mis pensamientos. También mis sentimientos.

3:38 da tarde, julho 05, 2007  
Blogger Zénite said...

Anatema, obrigado pelo teu belíssimo poema.

Dada a sua beleza, espero que não te importes que o coloque como post.

Abraço.

P.S.: rapidez e ubiquidade! ;)

11:15 da tarde, julho 05, 2007  
Blogger Concha Pelayo/ AICA (de la Asociación Internacional de Críticos de Arte) said...

Gracias amigo Luis -POR FIIIIIIIN-
ya sé algo más de ti. (1,83). Y yo que creí que me dirigías a la Biblia....en fin. Me he reído mucho yo sola. Ha tenido mucha gracia.

Gracias también por haber colocado mi poema en tu post. Es para mi un honor. La traducción parece perfecta.

Es asombroso lo bien que domináis el español todos los portugueses. Nosotros, los españoles, somos analfabetos en eso.

Un abrazo amigo.

11:38 da tarde, julho 05, 2007  
Blogger Maite said...

Caro Zénite

Excelente poema...excelente o jogo de imagens imortalizado pelas palavras.

Tenha um excelente domingo

1:05 da tarde, julho 08, 2007  
Blogger Zénite said...

Cara Maite,

Grato pelas suas palavras.
Gosto, por vezes, de abusar dos advérbios, das conjunções e das locuções respectivas. Acho interessante o efeito rítmico e multiplicador. :))

Abraço e uma noite tranquila.

9:01 da tarde, julho 08, 2007  

Enviar um comentário

<< Home

. .