Ronald Binge, “Elizabeth Serenade” (1951)
Eros e Psique,escultura em mármore de Antonio Canova.
Eros e Psique
Brotam intemporais e doces
as linhas esculturais e perfeitas
que definem o corpo voluptuoso
e o rosto sensual das deusas.
Na caligrafia virgem do seu corpo juvenil
a princesa Psique conduzida pelo brando Zéfiro
aguardou que o seu amado Eros
descesse as escadas do Olimpo
e a tomasse nos seus braços para a desposar e amar
na raiz de fogo e trigo dos seus anelos.
[A estirpe helénica e ática da beleza
na sensualidade contínua de um rosto de mulher]
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