CHANSON D'AUTOMNE

Les sanglots longs
Des violons
De l'automne
Blessent mon coeur
D'une langueur
Monotone.

Tout suffocant
Et blême, quand
Sonne l'heure,
Je me souviens
Des jours anciens
Et je pleure.

Et je m'en vais
Au vent mauvais
Qui m'emporte

Deçà, delà,
Pareil à la
Feuille morte.

Paul Verlaine
CASTELOS DE VENTO: Dafne

domingo

Dafne



"Dafne" - Antonio Corredera

Dafne

Quero haurir dos teus lábios os perfumes
Dos lírios e calmar em ti anelos
Do fogo que pôs Dafne em teus cabelos,
O mesmo que nos guinda até aos cumes.

Nos nimbos dos teus seios, ternos numes
Tornam em doces beijos meus apelos
Dos sonhos que mataram pesadelos
Quando Morfeu ouviu os meus queixumes.

Desejo amar no monte as ternas rosas
E envolver-me nas chamas deleitosas
De lúbricas paixões desenfreadas.

Nessas horas felizes, meu amor,
És o sol que me guia, redentor,
Num anúncio de rubras alvoradas.

5 Comments:

Blogger Maite said...

Caro Zénite

Limito-me a ler o seu poema (belo) e desejar-lhe

Boa noite :)

9:36 da tarde, setembro 09, 2007  
Blogger Concha Pelayo/ AICA (de la Asociación Internacional de Críticos de Arte) said...

"Desejo amar no monte as ternas rosas"

y contemplar sus manos
como airosas alas
sobre mi vientre
y sin distancia
piel con piel
confundirse el aliento.

Disculpa amigo mi elucubración

Feliz noche.

11:47 da tarde, setembro 09, 2007  
Blogger Zénite said...

Cara Maite,

Grato.

Uma noite tranquila.

===

Cara Poeta Ibérica,

Belíssimo poema, terna lucubração.

Um beijo e uma noite feliz também para ti.

12:38 da manhã, setembro 10, 2007  
Blogger © Maria Manuel said...

muito bonito este poema de amor, paixão e terna sensualidade!

10:13 da manhã, setembro 10, 2007  
Blogger un dress said...

escreves de novo esta viagem

que visita um tempo

e arde


...



beijO

10:46 da manhã, setembro 10, 2007  

Enviar um comentário

<< Home

. .